
Por meio da Promotoria Cível de Sena Madureira, o Ministério Público do Acre (MPAC) instaurou um processo administrativo requisitando a implantação de serviços de hemodiálise no município, para evitar que pacientes se desloquem a Rio Branco, tendo que em enfrentar a BR-364 em condições precárias, em busca de tratamento.
Para o promotor Júlio Cesar de Medeiros, a ausência do tratamento na cidade fere a dignidade humana, e acarreta em prejuízos na saúde dos pacientes.
“Tivemos vários casos graves em que os moradores são obrigados a ir para Rio Branco em busca de ajuda, o mais famoso deles é o caso do nosso saudoso Padre Paolino que morreu em 2016 após precisar fazer hemodiálise na capital, por não ter disponível aqui no município”, disse.
No processo administrativo, o MP determina um prazo de 90 dias para que a Sesacre providencia a contratação de uma empresa especializada para realizar o tratamento. Além disso, o Ministério Público solicitou junto a prefeitura o espaço onde funcionava a antiga biblioteca pública, para serem instaladas as máquinas que fazem o procedimento.