Rio Branco, 20 de agosto de 2025.

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Vereadores que não assinaram pedido de afastamento de Vilas Boas da RBTrans não se pronunciam sobre o assunto

A reportagem do Portal Acre buscou conversar nesta quarta-feira, 20, com os vereadores que não assinaram o requerimento que pede o afastamento do superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Clendes Vilas Boas, da pasta.

O pedido, apresentado na sessão de terça-feira, 19, foi proposto pelos vereadores da base e os que compõem o chamado “Bloquinho”. No texto, os parlamentares pedem o afastamento de Clendes em razão das denúncias de assédio moral. 

Ao todo, cinco parlamentares não assinaram o documento, são eles: Lucilene Vale (PP), Antônio Moraes (PL), Raimundo Neném (PL), Joaquim Florêncio (PL) e Rutênio Sá (União).

Os vereadores Lucilene Vale e Rutênio Sá disseram diretamente que não queriam falar ou se posicionar sobre o assunto. Já o vereador Antônio Moraes afirmou que não há uma motivação para não ter assinado o pedido e que conversas ainda estão sendo feitas. E o vereador Raimundo Neném disse não saber o que aconteceu para não ter assinado o documento.

O único parlamentar a falar a motivação para não ter assinado o requerimento foi o vereador Joaquim Florêncio. Segundo ele, a motivação foi pessoal.

“Como eu sou da base do prefeito e eu conheço o Clendes Vilas Boas, eu sei que aquilo ali (as declarações dada em entrevista) foi num momento em que ele estava muito nervoso. Depois, já se retratou comigo. Então, a minha decisão foi não assinar mesmo, porque eu tenho uma amizade com o Clendes e ele se retratou. A intenção não era falar com o os vereadores da base, mas com quem estava o acusando”, disse.

O documento conta com dez assinaturas dos vereadores: Aiache (PP), Moacir Júnior (Solidariedade), Leôncio Castro (PSDB), Bruno Moraes (PP), Felipe Tchê (PP), João Paulo (Podemos), Márcio Mustafa (PSDB), Samir Bestene (PP), Matheus Paiva (União) e Elzinha Mendonça (PP).

De acordo com o documento, o afastamento cautelar é uma medida indispensável para proteger tanto a instituição quanto o próprio servidor até a completa apuração dos fatos. 

O pedido não foi pautado, novamente, na sessão desta quarta-feira, 20, ainda devido aos entraves de vetos do Executivo Municipal em projetos que entraram para discussão nas comissões da casa legislativa (leia aqui).

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