
Sena Madureira teve o repasse de emendas parlamentares suspenso nesta segunda-feira, 15, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, após investigação indicar falhas no cumprimento dos requisitos de rastreabilidade e transparência estabelecidos pelo órgão.
Ainda de acordo com a investigação, o município acreano não apresentou documentos que comprovem a entrega do produto. As cidades Carapicuíba, São Luiz do Anauá, São João de Meriti, Iracema, São Paulo. Rio de Janeiro, Camaçari, Coração de Maria e Macapá, também foram indiciadas e tiveram o relatório de possíveis irregularidades no tratamento de recursos públicos encaminhados à Polícia Federal por meio da Controladoria-Geral da União (CGU).
Os indícios de crime foram coletados a partir de uma série de medidas de fiscalização conduzidas ao longo dos últimos anos, com o intuito de aumentar a transparência em relação a recursos federais. Com a determinação do STF, a CGU realizou auditoria nos 10 municípios que mais receberam emendas individuais de 2020 a 2024.
As 10 cidades receberam R$ 724,8 milhões via “transferências especiais”, e somente São Paulo cumpriu com os requisitos estabelecidos pelo STF.
No período, Sena era administrada pelo ex-prefeito Mazinho Serafim. O atual prefeito da cidade, Gerlen Diniz, foi procurado, mas ainda não se pronunciou sobre a suspensão de repasse de emendas parlamentares.