
O Acre apresenta redução significativa dos números de focos de queimadas no ano de 2025 em comparativo com o mesmo período do ano passado. A diferença chega a aproximadamente 78%. Foram registrados, em 2024, de janeiro até setembro 5,8 mil focos, contra 1,3 mil detectados neste ano.
Os dados são apresentados na plataforma TerraBrasilis, que sintetiza as estatísticas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O gráfico também aponta que o Acre está entre os 10 estados brasileiros com a menor taxa neste ano.
Os motivos para os focos de queimadas podem ser naturais ou provocados pela ação humana através de queima controlada, queima ilegal, bem como acidetal e criminoso. Apesar de muito comum, a prática de queimar o lixo em casa, por exemplo, é considerada crime no Brasil, sujeito a multas e até mesmo detenção, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/1998).
De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, “as reduções das queimadas e do desmatamento são resultados da ação integrada do governo, juntamente com os órgãos federais. O Estado do Acre tem um grupo operacional de comando e controle que é coordenado pela Casa Civil e que tem atuado preventivamente”.
Ele afirma que o planejamento começou ainda em 2024 e que em fevereiro de 2025 começaram ações de fiscalização e educação ambiental. “Isso foi muito importante, juntamente com as ações dos demais órgãos, para que pudéssemos ter esses resultados expressivos”, afirmou o gestor da pasta.
A queda não é só no Acre, mas nacional, o Brasil apresentou uma redução de 66% no mesmo período entre 2024 e 2025. Apesar do Cerrado ser o bioma com maior parte dos focos, com mais de 49%, a Amazônia representa 27,7% da região afetada.