
Mileny Andrade (estagiária), sob a supervisão de Leônidas Badaró
O Rio Acre registrou 1,70 metro nesta terça-feira, 30, segundo o monitoramento da Defesa Civil Municipal. Apesar da marca ainda baixa para o período, o coordenador do órgão, coronel Cláudio Falcão, afirma que o risco de uma seca extrema, como a de 2024, está descartado.
“Uma seca extrema, como aconteceu ano passado, a gente descarta a possibilidade agora. Em 204 foi o pior cenário de todos, com queimadas intensas, suspensão de aulas e a pior qualidade do ar do mundo em Rio Branco. Hoje, a situação é diferente, temos chuvas, ainda que abaixo da média, e a umidade do ar está mais suportável. Rio Branco foi a pior cidade do mundo para respirar”, destacou.
Segundo Falcão, o mês de setembro deve encerrar com índices de chuva abaixo da média histórica de 92 mm, o acumulado até agora está em torno de 80 a 85 mm. Mesmo assim, o cenário é considerado menos grave que o do ano passado.
Falcão alerta, no entanto, que ainda existem pontos críticos, represas e poços permanecem secos, e cerca de 60 mil pessoas na zona rural dependem de abastecimento emergencial.
Para os próximos dias, a previsão é de chuvas mais fortes, mas a Defesa Civil mantém atenção redobrada. “A partir da segunda quinzena de outubro podemos ter a influência de fenômenos como El Niño ou La Niña. Um aumenta o volume de chuva, o outro reduz. Dependendo de qual deles predominar, o cenário pode mudar completamente”, concluiu.








