
O vereador Joabe Lira, presidente da Câmara de Rio Branco, convidou os vereadores para um almoço na melhor churrascaria da capital. Muito mais do que encher o bucho dos colegas e comemorar o Dia do Vereador, a motivação foi tentar aparar arestas, melhorar o clima que não é bom da presidência com alguns parlamentares e buscar uma pacificação. Além da relação não ser boa, Lira sabe que se Bocalom deixar a prefeitura no ano que vem para ser candidato ao governo, não terá mais o apoio de seu principal padrinho político e teme ficar isolado na casa. Apesar da carne macia, no ponto, o clima ainda não foi o que Joabe gostaria. Mas o “presida” tá disposto e vai continuar tentando.
Racha de Bocalom e Mailza não é novidade
Não entendi o “desespero” pelo “anúncio” do racha entre Mailza e Bocalom. Não há nenhuma novidade nisso. Esta coluna fala no assunto já tem um tempo. Desde o último encontro entre os dois, em que Mailza não teve a esperada declaração de que o prefeito iria apoiá-la ficou claro que Bocalom é candidato ao Palácio Rio Branco ano que vem. Na última semana, as agendas no Juruá foram mais uma prova disso.
Mailza faz “a limpa”?
Falando em Mailza, o que tem de cargo comissionado sem dormir com medo de chegar abril do ano que vem não é brinquedo. É que confirmada a candidatura de Gladson ao Senado, a vice-governadora vira titular e vai ter o poder da caneta e vai precisar cada vez mais viabilizar seu nome à disputa ao Palácio Rio Branco. Acontece que o entendimento em seu gabinete, o que é normal, é que nem todo mundo joga no seu time. Portanto, a plaquinha com as substituições devem acontecer.
Sena e seus coronéis
Rapaz, em Sena Madureira é moda prefeito enfrentar polícia. Lembro que anos atrás, o ex-prefeito Mazinho Serafim deu um carão em um PM que estava fazendo uma blitz em um evento público. Agora, foi a vez do atual, Gerlen Diniz, desautorizar a PM que pediu que o som fosse desligado após a cavalgada da Exposena. Vale lembrar que Diniz é Policial Rodoviário Federal de carreira. Com essa brabeza toda, tá explicado porque Diniz e Serafim não se “cheiram”.
Falando em Sena
Ainda presente e dolorida a morte dos dois jovens no acidente em Sena Madureira. Um dos sobreviventes, perdeu uma das pernas amputadas. Vale o alerta do problema que é a nossa juventude bebendo cada vez mais cedo. A vida dos adolescentes não volta, mas a conscientização pode evitar novas tragédias.
Olha a macaxeira!
Que o Festival da Macaxeira que começa nesta sexta-feira, em Rio Branco, possa ser mais do que apenas um simples evento festivo. Além dos shows, muita comida e bebida, o que não é ruim, é preciso pensar em estratégias para fomentar a produção rural no que se chama de “cinturão verde” da capital acreana. Potencial temos, mas é preciso incentivo, principalmente aos produtores familiares.
Exporta Mais Amazônia
De participação, o Exporta Mais Amazônia foi um sucesso em número de representantes de outros países no Acre. O que precisa saber agora é o que foi feito na parte prática, a quantidade de negócios, a prospecção de acordos. O que ficou claro é que temos muito ao que interessa ao “mundo” e essa aproximação é essencial. Não precisa ser autor de best-seller em vendas para entender que se o produto não for conhecido, não tem como vende-lo.
Cafeicultores do Acre tem o que comemorar
Neste 1º de outubro foi celebrado o Dia Internacional do Café, uma das melhores coisas que Deus criou nesse mundo hehehe A verdade é que o Acre vive um momento de consolidação da prática como uma das apostas viáveis para área agrícola. Terra já degradada é que não falta, solo fértil, chuvas ideais e o incentivo governamental, por meio da Seagri, para alavancar a produção. Tem tudo pra dar certo.
Rodrigo Aiache suplente?

Não se admire se o presidente da OAB-AC, Rodrigo Aiache, aparecer como suplente de Jorge Viana ao senado nas eleições do ano que vem. Nos corredores da Ordem, a possibilidade é dada como bem real e não se fala em outra coisa.
Gladson decide tudo, essa é a verdade
Qualquer análise sobre candidatura do atual grupo que está no poder no Acre no momento, não passa de achismo. Isso mesmo. Quem vai decidir no final das contas é quem tem votos, e o nome dele é Gladson Camelí. Não é um grande estrategista político, longe disso, mas é o maior fenômeno de popularidade da política nos últimos anos e isso basta. Quem acha que é candidato, não tenha certeza, quem acha que não vai ser, também não tenha.
Aberson repetiu Sula Ximenes
Está bem ensaiado o discurso dos principais e melhores avaliados secretários de Gladson quando se fala em eleição no ano que vem. “Não sou candidato, não está no meu coração, mas faço parte de um projeto e tenho uma liderança que é o governador Gladson Camelí”. Traduzindo: Se o homem mandar, eu vou para o “sacrifício”.
“Quem pariu Mateus que embale”
Foi mais ou menos assim que Gabriela Câmara, presidente do Iteracre, disse aos vereadores de Senador Guiomard que a procuraram para pedir o trabalho de regularização fundiária no município. Câmara deixou claro que já bateu na porta da prefeita Rosana Gomes diversas vezes atrás de parceria e nunca foi atendida. E agora, Rosana?