Rio Branco, 10 de maio de 2025.

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Padre Mássimo Lombardi publica texto que exalta Leão XIV: “Estou começando a amar este Papa”

O Padre Mássimo Lombardi, uma das maiores lideranças católicas do Acre, publicou um texto onde exalta o novo líder da Igreja Católica.

Nesta quinta-feira, o Vaticano anunciou que o cardeal Roberto Francis Prevost foi eleito pelos colegas e será conhecido a partir de agora como Leão XIV.

Mássimo e Papa
Novo Papa é norte-americano e tem 69 anos: Foto montagem

Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost tem 69 anos e se torna o primeiro papa norte-americano da história da igreja. É também o primeiro pontífice vindo de um país de maioria protestante.

Em seu texto, Lombardi lembra que o novo Papa disse não a Harvard, tem uma vida de completa “entrega”, se juntando a um grupo missionário no Peru, indo para as aldeias mais remotas.

Padre Mássimo afirma que Prevost se tornou um guerreiro da fé e o Vaticano percebeu.  

Leia o texto:

Estou começando a amar este papa. Em 1975,

Robert Prevost estava no auge de sua carreira.

Professor de matemática em Chicago,

Católico devoto,

Admitido na faculdade de direito de Harvard.

Ele tinha tudo que um jovem poderia sonhar.

Mas então tomou uma decisão que ninguém esperava.

Ele disse não a Harvard.

Não a um futuro de seis dígitos.

Não à fama.

Não ao conforto.

E sim, a algo que poucos ousam escolher:

Uma vida de completa entrega.

Ele se juntou a um grupo missionário e se mudou para o Peru.

Não para as cidades.

Não para os lugares turísticos.

Mas para as aldeias mais remotas, onde crianças morrem de doenças curáveis.

E famílias caminham quilômetros apenas para ter água potável.

Robert não vivia apenas entre as pessoas.

Ele se tornou um deles.

* Aprendeu quechua, a língua sagrada dos Incas.

* Carregava comida a pé por dias.

* Dormia em chão de terra com os moradores da aldeia.

* Rezava sob as estrelas.

Quando não estava construindo abrigos,

Ensinava matemática a crianças descalças sob telhados quebrados.

Quando não estava ensinando,

Levava os doentes em burros para conseguir ajuda.

Quando não estava curando,

Escutava, escutava de verdade, histórias que ninguém mais se importava em ouvir.

Enquanto seus amigos em casa se tornavam advogados e médicos,

Ele se tornou algo completamente diferente.

Um pastor.

Um irmão.

Um silencioso guerreiro da fé.

E lentamente sua lenda cresceu.

Seus atos não foram transmitidos,

Mas ressoavam pelos Andes.

Bispos notaram.

Sacerdotes perceberam.

E, finalmente, o Vaticano percebeu.

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