No Dia dos Finados, celebrado neste domingo, 2, o cemitério Morada da Paz recebe inúmeras famílias acreanas que buscam homenagear os entes queridos falecidos. Entre eles, Ieda Otaviano, que visitou o túmulo da mãe e da filha, falecidas há 18 e 2 anos, respectivamente.

Ao Portal Acre, Ieda compartilhou que, mesmo com o passar do tempo, a dor da saudade é constante. “É difícil, porque é um momento triste, mas a gente tenta se lembrar dos momentos alegres que vivemos com elas, mesmo que seja uma dor incomparável e que não tem como superar”, desabafou.
Maria Joana Conceição, de 63 anos, tem quatro familiares enterrados no cemitério, o pai, a mãe e dois filhos. Para Joana, o momento é uma forma de estar reunida, novamente, com as pessoas que ama.
“A minha perda mais recente é a do meu filho, que faz quatro anos, e ao longo desse tempo, por mais doloroso que seja, eu aprendi que é um momento de boas lembranças. Eu procuro vir com essas memórias felizes. É triste, mas tenho tentado ressignificar”, compartilhou.

Único cemitério particular da capital acreana, o Morada da Paz possui mais de 20 mil pessoas enterradas e deve receber mais de 40 mil pessoas ao longo do dia. De acordo com a administração, as homenagens iniciaram ainda neste sábado, 1°.
“Algumas famílias preferem vir um dia antes, em um momento em que está menos movimentado, para prestar suas homenagens com calma”, disse a representante do setor administrativo.








