Jogo de cena
Essa celeuma toda por conta da ausência de Joabe Lira na Câmara é mais jogo de cena do que qualquer outra coisa. Nenhum dos vereadores que o elegeu para a presidência da casa tinha dúvidas de que Lira não seria fiel a Bocalom. Todo mundo, do Universitário a Vila Acre, sabe disso. Portanto, parem de choramingar.
Aula com Nicolau
Joabe, que é pato novo no ninho, deveria se aconselhar com o deputado Nicolau Júnior, presidente da Aleac. O parlamentar é “unha e carne” com Gladson Cameli. Não faz nada sem o conhecimento e a aprovação do 01. No entanto, dentro da Assembleia se esforça para agradar todos os colegas. Aprendeu a separar as coisas, o que não é fácil.
Clima hostil na Câmara
A prefeitura de Rio Branco vai precisar entrar em cena, se não, o negócio vai ficar feio, de verdade, na Câmara de Vereadores. O clima entre os parlamentares que se diziam base de Bocalom é horrível. Acompanho o parlamento mirim há muito e não lembro de uma situação tão ruim. Nem no início do primeiro mandato do atual prefeito, quando se falou até em impeachment, era tão desfavorável.
Quem tem, tem medo
O prefeito Bocalom disse ao Portal Acre em alto e bom som que ninguém é obrigado a ficar em sua base na Câmara. Mas, nos bastidores a coisa não é bem assim. A prefeitura convidou os vereadores para uma reunião na segunda para tentar acalmar os ânimos. Sugiro que no cardápio, tenha muito suco de maracujá, vai ser preciso.
Agora pode?
Na política algumas coisas são engraçadas. Quando o prefeito Bocalom repete pela milionésima vez que as falhas de sua gestão são culpa das administrações passadas, o que se mais ouve são expressões: “O cara só fala do passado”, “Quem casa com a viúva, tem que assumir os filhos”, Olhar para o retrovisor não resolve”. As expressões são verdadeiras, diga-se de passagem.
Casa de ferreiro, espeto de pau
Mas agora, os representantes da esquerda fazem a mesma coisa em relação a BR-364. Não há que se questionar o fato de que o governo Bolsonaro não mandou um mísero real para a conservação da estrada que é essencial para o acreano. Ocorre que Bolsonaro não é mais presidente e ficar reclamando do que não foi feito, não vai consertar os buracos da BR.
Busca por recursos
O que precisa realmente é buscar uma solução definitiva para o eterno problema que se tornou a BR-364. Aliás, a solução existe, dinheiro, muito dinheiro. Existe, mas é difícil.
Marcha para Jesus ou evento político
Durante muito tempo, a Marcha pra Jesus pareceu muito mais um comício político do que qualquer evento religioso. Se falava mais em voto do que em Deus. É preciso reconhecer que a organização do Pastor Eldo Gama conseguiu diminuir a pecha política que tinha o evento.
Padeiro é prefeito de onde mesmo?
Não existe prefeito no Acre que ande mais do que o Padeiro do Bujari. Em todas as festas do interior do Acre o homem está presente. Dia desses esteve no aniversário de Tarauacá, agora participou de uma agenda em Brasileia. Das duas uma, ou Bujari não tem problema para ser resolvido ou o prefeito está fazendo um intercâmbio entre as prefeituras.
Maxsuel e Manelão unidos
Em Xapuri, existe uma aposta de quanto tempo vai durar a amizade entre o prefeito Maxsuel Maia e o deputado Manoel Moraes. Os adversários torcem por algo parecido com que aconteceu com Fernanda Hassem e Leila Galvão em Brasileia. Até agora, estão dando com os “burros n’água”, os dois estão em completa sintonia.
“Aqui meRmo não”
Já em Porto Acre faz tempo que o caldo desandou. No rompimento entre o prefeito Máximo e ex-prefeito Bené Damasceno, quem conhece a história diz que o problema é que Bené não entendeu que não é mais o prefeito. Queria mandar como se ainda fosse o gestor. Máximo teria dito: “Aqui mermo não”, em bom acreanês.
