Rio Branco, 23 de junho de 2025.

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Principal testemunha conta que advogado atirou contra grupo e que motorista de caminhonete atropelou de forma intencional

A principal testemunha que a Polícia Civil tem para elucidar o caso da morte da advogada Juliana Chaar Marçal, 36 anos, após ser atropelada na madrugada do último sábado, 21, é do gerente do Dibuteco, casa noturna na capital acreana onde iniciou a confusão, Felipe Pinheiro Batista.

Homem de chápeu preto, ainda não identificado é o principal suspeito de ter atropelado e matado Juliana: Foto Reprodução

Felipe prestou depoimento à Polícia Civil e contou tudo que viu durante a noite, já que acompanhou a confusão desde o início da briga, ainda dentro das dependências da casa, até o fatídico momento em que Juliana é atropelada.

O depoimento de Felipe explica que por volta das 3h40 da manhã, quando o estabelecimento já estava fechando, dois grupos de clientes que estavam em mesas diferentes tiveram uma rápida discussão, mas não chegaram a entrar em vias de fato, porque os seguranças se aproximaram e só restavam eles como clientes no interior do bar.

O gerente relatou a autoridade policial que um grupo composto por dois homens e duas mulheres, que eram os advogados, inclusive, Juliana Chaar,  pagaram a conta e saíram. Contou que  na outra mesa havia dois rapazes, que seriam Dhiones Siqueira Passos e Ledo Patrício da Silva Almeida Junior. Afirmou ainda que Dhiones e Ledo saíram do estabelecimento e foram atrás das pessoas com quem haviam discutido no interior do estabelecimento.

Ao perceber a confusão, Felipe foi até a varanda da casa noturna, de onde teve uma visão  privilegiada de todo o desenrolar, até o atropelamento fatal de Juliana.

Felipe relatou que o homem que aparece nas imagens de boné, Dhiones Passos, queria brigar com todo mundo e depois de algumas agressões mútuas, o advogado Keldheky Maia foi até o carro, que estava estacionado perto, e retornou com uma pistola na mão, efetuando cerca de quatro disparos. O depoimento deixa claro que, ao contrário do que foi divulgado inicialmente, Keldheky não atirou para cima para dispersar a confusão, mas, sim em direção ao local onde estava  acontecendo a confusão, inclusive onde estava Juliana.

O gerente do estabelecimento contou ainda que após os tiros, o homem de chapéu preto, que ainda não teve a identidade confirmada, entrou em sua caminhonete, saiu em disparada, fez uma manobra intencional para atropelar Keldheky e Juliana, passando o veículo por cima da advogada.

Contou ainda que após o motorista da caminhonete fugir, foi até Juliana, que estava caída no chão e que viu que a vítima estava desfalecida e soltando sangue pela boca.

Juliana foi atendida minutos depois por  uma ambulância do SAMU, levada ao Pronto-Socorro, mas não resistiu.

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