Ao longo desta semana, o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) deu continuidade à agenda de ações de regularização fundiária nos municípios acreanos. Na segunda-feira, 23, e na terça-feira, 24, mais de 2 mil cidadãos de áreas urbanas, rurais e entidades religiosas de Brasiléia e Epitaciolandia foram atendidos na ação “Alto Acre de Papel Passado”.
O incentivo à regularização fundiária é essencial para o desenvolvimento da região. Para a presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, é uma garantia de que produtores rurais e demais cidadãos possam viver com dignidade.
“A regularização não é apenas uma questão de títulos e registros, é uma questão de justiça, de igualdade e de oportunidades. É uma questão de garantir que os nossos agricultores tenham acesso a crédito e financiamentos, que possam planejar e investir no longo prazo, que possam viver com dignidade e segurança”, escreveu a presidente.
Além disso, Gabriela Câmara reforçou que a regularização fundiária urbana e rural do Alto Acre é um trabalho que exige esforço coletivo.
“É um trabalho que exige a colaboração de muitas mãos, de governo e agências públicas, iniciativas privadas através do cartório, de posseiros de terras e agricultores, de comunidades e lideranças, além da câmara municipal e prefeitura”, acrescenta.
O trabalho da instituição também garante proteção ao meio ambiente e abre caminhos para as gerações futuras. “Juntos, podemos construir um futuro melhor para o nosso estado, agradeço a prefeitura de Brasiléia e Epitaciolândia, em especial todas as prefeituras onde nossas equipes estão trabalhando no alto Acre. Vamos trabalhar juntos para fazer da regularização fundiária uma prioridade estadual e municipal, pois esse também é o desejo do coração dos nossos governantes”, completa.
