Rio Branco, 26 de junho de 2025.

Contem Vida

“Não posso compactuar com mais gastos enquanto falta segurança, saúde e escolas”, diz Ulysses ao justificar ser contrário ao aumento de deputados

Foi aprovado nesta quarta-feira, 25, pelo Senado, o aumento do número de deputados federais, que beneficia os estados do Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Amazonas, Rio Grande do Norte, Pará e Santa Catarina.

Se aprovado, número de deputados federais passa de 513 para 531 parlamentares: Foto cedida

 Isso significa que, em caso de aprovação definitiva, após as eleições de 2026, os representantes na Câmara Federal passarão a ser 531. Atualmente, a casa legislativa conta com 513 cadeiras. O PL foi aprovado com 41 votos favoráveis contra 33 contrários, mas como sofreu mudanças pelos senadores, voltará para análise da Câmara Federal.

O projeto prevê o aumento do número de deputados federais em estados que tenham apresentado crescimento populacional. Além disso, o texto estabelece que a criação e a manutenção dessas novas vagas não afetem as despesas totais da Câmara entre 2027 e 2030.

O projeto é uma resposta à uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ao Congresso votar uma lei para redistribuir a representação dos deputados federais em relação à proporção da população brasileira em cada unidade da Federação. O prazo para as votações é até o dia 30 de junho.

Votação na Câmara Federal

A votação na Câmara dos Deputados aconteceu no dia 6 de maio e o projeto foi aprovado por 270 votos favoráveis e 207 contrários. Dos oitos parlamentares acreanos, seis votaram a favor do aumento das vagas na casa legislativa. Apesar do apoio, o Acre não é um dos estados com novas cadeiras.

Entre os que votaram contra, está o deputado Coronel Ulysses (União Brasil). De acordo com ele, a medida causa mais gastos para a população.

““Votei não porque não posso compactuar com mais gastos públicos e aumento de cargos políticos, enquanto o povo brasileiro segue enfrentando falta de segurança, saúde precária e escolas sem estrutura”, afirma.

Ulysses diz ainda que o país precisa de menos “inchamento” da máquina pública. “Esse projeto é um desrespeito com quem trabalha, paga impostos e vê seus recursos sendo desperdiçados em privilégios para políticos. O que o Brasil precisa é de mais responsabilidade, menos inchamento da máquina pública e mais foco em resolver os problemas reais da população. Meu compromisso é com o cidadão de bem, não com o sistema. Estou na Câmara para defender o povo e não para aumentar a conta que ele já paga caro demais”, destaca.

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