
Nesta terça-feira, 5, tem início mais uma edição do projeto Circulação Cultural, realizado pela Associação Cultural e Desportiva Casa de Pescador. O evento acontece na escola Maria Chalub Leite, localizada no bairro Nova Estação, em Rio Branco, a partir das 14h.
O projeto agrega capoeira e musicalidade. As atividades, que são totalmente gratuitas para a comunidade, acontecem em três escolas públicas de Rio Branco: a estreia, na escola Maria Chalub Leite e, em seguida, nas escolas Raimundo Borges, no dia 8 de agosto, e Djalma Teles Galdino, no dia 12. O público alvo são os estudantes, servidores e residentes do entorno.
Mestre Matraca, fundador e presidente da Associação Casa de Pescador, é compositor e possui um vasto repertório de músicas autorais de Capoeira, que já foram disponibilizadas em dois trabalhos: “Casa de Pescador” (2018) e “No balanço das ondas” (2021). A partir desse diálogo entre linguagens, surgiu o projeto, que inclui show musical, aulão e roda de Capoeira. Além disso, ao longo de cada edição, acontece bate papo com o público e sorteio de camisetas.
“As atividades que compõem a Circulação Cultural Casa de Pescador foram pensadas e selecionadas a partir dos saberes e fazeres tradicionais da Capoeira praticados em nosso estado, de forma a valorizá-los e permitindo que cheguem às comunidades, através da formação (aulão e roda) e da musicalidade de Capoeira. É uma forma de divulgar o trabalho da nossa associação, compartilhando com comunidades de bairros periféricos, que não tem acesso regular a atividades culturais”, comenta Gilson Robes, conhecido no mundo da Capoeira como Professor Curioso, vice-presidente da Associação Casa de Pescador.
Sobre a Associação Casa de Pescador
A iniciativa nasceu em 2022, a partir do Mestre Matraca e do Professor Curioso que buscaram ampliar o trabalho desenvolvido em Rio Branco desde 1995.
Entre shows autorais com musicalidade tradicional da Capoeira, aulas, rodas, encontros, danças afro-brasileiras e instrumentos artesanais, a Associação vem ampliando seu atendimento, contribuindo para a valorização e difusão da Capoeira e suas vertentes culturais locais.
A Associação atua permanentemente em cinco espaços: Jorge Lavocart, Panorama, Juarez Távora, Escola Raimundo Borges e Dom Bosco. As aulas de Capoeira são regulares e acontecem duas vezes na semana, nas quais os capoeiristas membros da associação atuam voluntariamente. Todas são comunidades periféricas.
“Como as crianças e jovens atendidos pelas iniciativas que a Associação Casa de Pescador, eu, Mestre Matraca, e a maioria dos graduados que integram o grupo, iniciou a Capoeira em projetos sociais realizados em periferias. Com esforço e assiduidade, ascendemos no mundo da Capoeira, fazendo da Cultura nosso trabalho, uma de nossas fontes de renda. Por isso, um dos focos da Associação, que reflete o seu próprio perfil, é o atendimento prioritário a comunidades periféricas”, finaliza Mestre Matraca, presidente da Associação Casa de Pescador.
Para mais informações sobre o projeto e sobre a Associação, sigam a rede @ casa.depescador