
O Acre registrou uma queda de 27% no desmatamento no período de agosto de 2024 a julho de 2025, uma tendência que se mantém há quase cinco anos.
Os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática.
De acordo com o levantamento, o Acre contribuiu 5,61% para o desmatamento total na Amazônia, com 325 km² queimados. Em 2022/3, o estado registrou a primeira queda, saindo de 840 km² para 601 km².
Apesar da redução, o Acre não foi o estado que menos desmatou na região. Tocantins (0,21%), Amapá (0,24%), Maranhão (3,92%), Rondônia (4,12%) e Roraima (5,06%), registraram índices mais baixos de contribuição no período de agosto do ano passado a julho deste ano.
Entre os estados da Amazônia Legal, os que mais contribuíram para o desmatamento foram: Pará (36,20%), Mato Grosso (27,12%) e Amazonas (17,53%), o que corresponde a 80% da ação no território. No total, 5.796 km² foram queimados na Amazônia Legal.
Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, os resultados positivos são a confirmação de que a agenda ambiental tem sido prioridade durante a gestão. “Isso é fundamental para que o país contribua ao enfrentamento à mudança do clima a nível global, o que beneficia diretamente a vida dos brasileiros e brasileiras, que já enfrentam, em diferentes medidas, os impactos crescentes do aquecimento global em forma de eventos extremos”, pontuou.
 
				 
				







