Rio Branco, 20 de outubro de 2025.

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Caravana do TEA leva capacitação e atendimento para famílias atípicas de Rio Branco; ação acontece em todos os municípios

Vice-governadora Mailza participou da capacitação: Foto Emely Azevedo

Com o intuito de fortalecer a rede familiar e de atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no território acreano, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (FAPAC), em parceria com o governo do Acre, promoveu nesta segunda-feira, 20, em Rio Branco, a primeira ação do “Caravana do TEA”, que irá percorrer todos os municípios do estado.

Somente na capital acreana, 235 pessoas, entre pais, mães e profissionais de diferentes setores, participaram a oficina “Como lidar com os desafios do autismo e outras deficiências em espaço de convivência”, que visa a capacitação do público para aperfeiçoar e garantir o acolhimento humanizado, que atenda as necessidades e individualidades de cada cidadão. Ao todo, cerca de 3 mil pessoas devem ser contempladas com o treinamento.

Além da oficina, a programação conta com rodas de conversa, atividades lúdicas para as crianças, atendimento médico e jurídico, promovido pela equipe da Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC). De acordo com a organização, a promoção dos atendimentos em um único espaço busca promover a inclusão e facilitar o acesso a serviços básicos.

Aberson Carvalho, gestor da SEE, explicou que programa tem a educação como um dos pilares: Foto Emely Azevedo

Para a vice-governadora Mailza Assis, a ação evidencia a importância e prioridade da temática dentro da gestão. “Esse conjunto de esforços têm buscado procurar uma saída para os problemas que travam a vida dessas pessoas. Conseguimos os investimentos e agora a caravana irá percorrer todo o Acre, dialogando com as famílias, com profissionais, para que a gente possa melhorar a forma como atendemos essas pessoas”, disse a gestora.

O programa “Mentes Azuis”,atua a partir de três pilares centrais. O primeiro, é dedicado a pesquisa do mundo neurodivergente, que é conduzido pelas próprias mães atípicas, que são nossas bolsistas. O segundo é a educação voltada a educação para mães e profissionais atípicos, e a terceira, o empreendedorismo atípico.

Bolsista elogiou o programa como forma de auxílio às mães: Foto Emely Azevedo

O secretário de Educação, Aberson Carvalho, esteve presente na pauta e destacou que a iniciativa é de extrema importância para o desenvolvimento dos estudantes diagnosticados. “Nós temos dados que mostram que o nosso estado é o maior em índice de alunos tipificados ou diagnosticados com algum transtorno ou deficiência, então nós precisamos garantir que esses alunos estão sendo atendidos, que seu direito de permanecer no ambiente escolar está sendo preservado, e que eles possam estudar, trabalhar e contribuir para a sociedade sem que isso gere sofrimento”, acrescentou.

Maria Grundina Nunes, bolsista do programa, afirmou que o espaço é uma ótima de auxiliar outras mães em uma jornada que, muitas vezes, pode ser repleta de desafios. “Eu tenho aprendido que somos uma corrente, e tudo que nós aprendemos não é um benefício só para nós, para os nossos filhos e netos, também atende outras mães. É toda uma parceria para levar conhecimento e informação”, compartilhou.

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