
Uma série de palestras voltadas à prevenção do câncer de mama foram ministradas aos servidores das forças de segurança da regional do Alto Acre entre os dias 13 e 16 de outubro. A ação, promovida pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), aconteceu nos municípios de Xapuri, Brasileia, Assis Brasil e Epitaciolândia e beneficiou mais de 500 pessoas.
A iniciativa foi coordenada pela chefe do setor de Humanização da Sejusp, Elizabeth Viana, que destacou a importância de ampliar o diálogo sobre a temática. “É um tema tão importante que precisa ser debatido por todas nós mulheres, de todas as pastas, desde a saúde até a segurança. No ano passado, levamos esse trabalho até o Juruá, e deu tão certo que este ano resolvemos ampliar aqui para a região do Alto Acre”, contou.
Viana ainda complementa que, por meio da atividade, a Sejusp reforça seu compromisso com a humanização das políticas públicas de segurança e com o bem-estar dos profissionais e da população, promovendo informação, cuidado e conscientização.
As palestras contaram com a participação da ativista Ana Paula Xavier, que compartilhou sua trajetória desde o diagnóstico de câncer de mama em 2022. Desde então, a ativista se dedica a palestrar sobre o tema e levar informações às mulheres. “Poder dividir minha experiência com outras pessoas é um processo de cura diário. Informação salva vidas, e essas palestras têm esse objetivo”, afirmou.
A oficial médica da Polícia Militar do Acre, Rayane Sabatovitch também participou das ações, reforçando a importância da prevenção contínua. “Outubro não é apenas um mês de campanha, é um lembrete de que a prevenção é um gesto de amor próprio e com o próximo. O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres no Brasil, mas também é um dos que mais têm chances de cura se descoberto precocemente. Por isso, é tão importante debatermos essa temática também dentro da segurança pública e em todos os espaços”, destacou.
A ação foi bem recebida pelos participantes, e entre elas estava a terceira-sargento da Polícia Militar, Ionete Souza, que destacou a importância da iniciativa. “É muito importante, porque sem informação fica mais difícil vencer a doença. Foi muito gratificante poder participar desse momento, eu amei a palestra”, disse.
A professora Eliane Gadelha também esteve presente e relatou sua própria experiência recente. “Eu estou com meus exames em dia, mas este ano passei por um susto. Comecei a sentir uma dor próxima da mama e já corri para fazer uma ultrassonografia. Graças a Deus, não era nada. Gostei muito de participar desse momento, realmente é um alerta.”