No Brasil desde 2016, a barista venezuela Giovana Serrano é um dos destaques do estande do café Robustas Amazônicos do Acre na Semana Internacional do Café (SIC) 2025. A profissional compartilhou que o primeiro contato com o café começou ainda no ambiente familiar, com o avô sendo produtor, mas que nunca pensou em investir no setor até chegar no país.

Em entrevista ao Portal Acre, Serrano destacou alguns segredos, entre eles, a importância da temperatura da água para preservar os sabores e demais qualidades do café. “Muita gente tem medo de usar a água fervente porque acha que vai queimar o café, mas na verdade, não se trata de um processo de queima, e sim de extração. O café vai ser extraído, e isso dá para controlar. Se você quer um café mais intenso, a água deve estar mais quente. Se quiser algo não tão intenso, a temperatura pode variar entre 80 e 85 graus”, disse a barista.
Giovana Serrano comentou sobre uma grande polêmica entre os apreciadores do “ouro líquido”: café com ou sem açúcar?
“Eu sempre digo que café bom é o café que você gosta. Então se você gosta de açúcar no seu café, se isso te faz feliz, tudo bem. Mas eu sempre convido as pessoas a experimentar o café puro, para que ela consiga ter essa experiência sensorial e a partir daí determinar se precisa adoçar”, opina.
A barista ainda detalhou o processo de percepção das características dos cafés, como notas de chocolate, cereja, etc. “É tudo uma questão de repertório sensorial. Então experimentar o cheiro das frutas, das especiarias, temperos de casa mesmo, tudo isso ajuda a gente a memorizar aromas para que, na hora de experimentar o café, a gente consiga identificá-los. É tudo uma questão de prestar atenção, degustar e buscar entender o que aquele café está te oferecendo”, pontuou.








