O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), em conjunto com a Polícia Militar, deflagrou, nesta quinta-feira, 17, a segunda fase da operação que investiga uma organização criminosa especializada em fraudes conhecidas como “golpe do Pix”.
A nova etapa teve como foco o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra integrantes do grupo, que aplicavam golpes em pessoas vulneráveis. No endereço alvo da ação, foi descoberto um novo ponto de atuação da quadrilha, que funcionava como espécie de escritório para a execução das fraudes.

Durante a operação, foram apreendidos dezenas de celulares, um notebook e efetuadas seis prisões em flagrante de mulheres envolvidas no esquema. Segundo o MPAC, o grupo utilizava uma estrutura articulada, com múltiplos aparelhos celulares operando simultaneamente para ludibriar as vítimas.

As investigações revelaram que os golpistas se passavam por funcionários de instituições bancárias, induzindo os alvos a realizar transferências via Pix, sob falsos pretextos. A prática explorava brechas e dinâmicas do sistema de pagamento instantâneo para obter vantagens ilícitas.
Na primeira fase da operação, realizada em abril, 13 pessoas foram presas em flagrante e um imóvel usado como central das atividades ilegais foi alvo de buscas.
As investigações seguem em andamento, e novas prisões não estão descartadas.
Com informações do MPAC