Foi publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira, 12, pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), a Portaria nº 389/2025, que estabelece medidas fitossanitárias para a prevenção e controle da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) em todo o território acreano.
A normativa segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e tem como objetivo conter a disseminação de uma das principais doenças que afetam a cultura da soja no Brasil, responsável por prejuízos significativos à produção agrícola.
Entre os principais pontos definidos pela portaria estão: o cumprimento do período de vazio sanitário da soja, durante o qual é proibido o cultivo e a manutenção de plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de interromper o ciclo de vida do fungo causador da doença; a obediência ao calendário oficial de semeadura, que estabelece o período autorizado para o plantio da cultura no estado; e a obrigatoriedade do cadastro anual das propriedades produtoras de soja, conforme determina a Portaria nº 388/2025 do Idaf, como parte das ações de controle fitossanitário, especialmente para prevenir e combater a ferrugem asiática.
No Acre, para a safra 2025/2026, o período do vazio sanitário será de 22 de junho a 20 de setembro de 2025. Além disso, o documento determina que qualquer ocorrência da ferrugem asiática deve ser comunicada imediatamente ao Idaf, para que as providências cabíveis sejam adotadas.
De acordo com Waldirene Gomes, chefe do Departamento Tático Vegetal do Idaf, o cumprimento das medidas visa garantir a sanidade e a produtividade das lavouras, além de contribuir com o controle regional e nacional da doença.
“Estamos orientando os produtores sobre a importância de seguir as normas, principalmente para garantir uma produção sustentável e livre de pragas. O controle da ferrugem asiática é uma responsabilidade coletiva, e a adoção dessas práticas é fundamental para manter a sanidade das lavouras no estado”, destacou.
O Idaf alerta que o descumprimento das regras compromete não apenas a propriedade infratora, mas também a produtividade de outras lavouras da região, favorecendo a disseminação da doença.
Com informações da Agência de Notícias do Acre
