Rio Branco, 20 de agosto de 2025.

sem fronteiras1

“Jorge Viana não deixava a gente plantar”, diz Bocalom durante entrevista ao podcast Um ‘Dedin’ de Prosa

O podcast do Portal Acre estreou nesta quarta-feira, 20, com grande estilo. O primeiro entrevistado foi o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que falou sobre sua gestão e os principais desafios à frente do cargo. Durante a entrevista, o gestor da capital acreana falou sobre as obras realizadas em seu segundo mandato, sendo um deles o elevado Beth Bocalom, localizado na Avenida Ceará.

A obra conta com painéis temáticos que homenageiam diferentes aspectos que marcam a identidade do estado acreano, como a floresta e a relação com o agronegócio, já que o Acre é uma potência na área. A fala foi gancho para críticas feitas por Bocalom à antiga gestão.

Ao “Um Dedin de Prosa”, Tião Bocalom falou sobre desenvolvimento aliado à preservação. Foto: Luis Oliveira/Portal Acre

“Um representa a Amazônia, o outro painel representa o agronegócio, e nós sabemos que tanto a Amazônia como o agronegócio não são adversários um do outro. Eles têm que trabalhar juntos”, falou sobre os paineis feitos no elevado.

Bocalom criticou a antiga gestão de Jorge Viana, na época em que era governador do estado, na década de 1990. “O agronegócio também preserva, não é igual a como esses ambientalistas de plantão dizem: não, porque o agronegócio é o inimigo da preservação se fosse assim, por que o senhor Jorge Viana está plantando café agora? Ele que não deixou a gente plantar café em 99. Não deixou na época. Ele dizia: Só pode plantar um ‘arrozinho’ e um feijão de sobrevivência. E aí tem que 99 não deixava plantar café. Não deixava mexer com nada. Dizia que se a gente incentivasse o produtor a ganhar dinheiro, o produtor ia desmatar”, afirmou.

Segundo Bocalom, em sua gestão houve uma redução no desmatamento, além do aumento do incentivo para que o pequeno produtor ampliasse sua produção. “O que aconteceu foi o inverso. Na gestão deles, durante os 20 anos, foi a que mais desmatou nesse estado, porque o pequeno produtor não tinha um trator para gradear, para plantar café, arroz, feijão ou coisa que dá dinheiro. Ele só tinha que fazer pasto. E o que ele fazia? Metia fogo, derrubava e metia fogo. E depois eles iam arrumando, chegava na época da eleição, aí dava licença para os caras, entendeu? Então houve um desmate muito maior do que agora”, disse o gestor da capital acreana.

De acordo com Bocalom, a atual gestão tem feito fortes investimentos em mecanização nas áreas rurais. “Nós fizemos mais de 4 mil hectares de mecanização. Demos calcário para o produtor, colocamos trator para fazer os cuidados direitinho. E o que aconteceu? Deixou-se de desmatar novas áreas. Nós estamos provando agora que não tem ninguém mais amigo do meio ambiente do que o projeto do agronegócio. Por isso afirmo que o agronegócio pode andar tranquilamente com a preservação ambiental, com o meio ambiente, com a nossa querida Amazônia. E nós estamos provando na prática agora”, enfatizou.

Compartilhe em suas redes

» Mais Lidas

1
Como ajudar meu filho a falar? Dicas para estimular a linguagem d...
2
Empreendedores podem participar de feiras em Rio Branco; Saiba co...
3
Pedro Pascoal diz que greve dos médicos coloca vidas em risco
4
Talento do Acre
“Comecei a lutar porque sofria bullying”; Conheça o pugilista de ...
5
Boa notícia
Parceria amplia oferta de exames a crianças no Acre
Grupo Oficial no WhatsApp

» Notícias Relacionadas

23.1---DIGITAL_MASTER---PMRB_FAMÍLIA-ACOLHEDORA