Durante a sessão na Câmara de Rio Branco nesta terça-feira, 4, o vereador Aiache (PP) fez várias críticas a Ricco Transportes, concessionária do transporte público da capital acreana, após o episódio em que um ônibus, que trafegava na Avenida Chico Mendes, no Segundo Distrito da capital acreana, teve o eixo traseiro arrancado.
O episódio aconteceu na manhã desta terça-feira, 4, e apesar do susto ninguém se feriu. O transporte coletivo de Rio Branco tem sido pauta frequente na Câmara de Vereadores. O parlamentar reforçou a importância de resolver a situação o mais rápido possível.
“Porque quem precisa, a população que precisa, não pode esperar. Imaginem uma situação dessa, pegam um motoqueiro, pegam uma pessoa de ônibus, pegam uma criança, uma situação dessa que é insustentável, nós somos co-responsáveis por essa situação que está acontecendo. Então, chamo todos para que juntos consigamos fazer com que esse tipo de coisa não aconteça mais no nosso município. Nós estamos aqui, nós temos a responsabilidade sobre isso. Todos nós temos responsabilidade sobre isso. Tanto a Câmara Municipal, tanto o Executivo, que tem responsabilidade maior ainda, porque nossa responsabilidade é cobrar, e nós estamos fazendo isso”, declarou o vereador.
Segundo Aiache, todos os dias recebe mensagens da população sobre as péssimas condições dos veículos do transporte coletivo.
“Nós estamos cobrando. Todos os dias recebemos no celular reclamação de pessoas que o ônibus quebrou. Pessoas que não conseguiram chegar ao seu trabalho, pessoas que estão pegando chuva dentro dos ônibus. Todos os dias tem isso. E se tem isso, nós temos que tomar uma providência. Então é insustentável. Essa empresa é um lixo, é um lixo que não merece merece o respeito da nossa população, não merece o respeito dessa casa”, afirmou o parlamentar.
Aiache acrescentou ainda sobre a licitação para a compra de novos veículos para o transporte coletivo. “Todos juntos temos que expulsar, tirar, expulgar esse câncer, isso aqui é um câncer que está aqui na nossa sociedade e que, desde quando a gente sentou nessa cadeira, tem as mesmas reclamações. Então, chamo a atenção a todos, que venha esse Projeto de Lei, as pautas estão travadas. Nós estamos esperando esse Projeto de Lei para que seja feito o mais rápido possível essa licitação. Não tem mais justificativa, não tem mais justificativa plausível para que isso aconteça”, complementou.
