Três meses após o acidente que causou a morte de três pessoas na Via Verde, familiares e amigos continuam a pedir por justiça e celeridade das autoridades para punir o autor do atropelamento, Talysson Duarte.
Em 17 de abril, a caminhonete de Duarte, que seguia no sentido Ceasa – Terceira Ponte, colidiu contra três motocicletas após atravessar o canteiro central. Márcio Pinheiro da Silva, de 45 anos, faleceu no local. Carpeggiane de Freitas Lopes, de 46 anos, morreu no dia 20 de abril, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto Socorro. Fábio Farias de Lima, de 34 anos, veio à óbito no dia 22 de abril, também na UTI.

Raiane Xavier Lima, de 30 anos, conseguiu sobreviver ao acidente, mas sofreu uma laceração profunda na perna esquerda.
O caso segue sem desfecho judicial. Em vídeo divulgado nas redes sociais, familiares e pessoas próximas as vitimas relataram o que consideraram “desfechos rápidos”, se referindo aos casos da assessora jurídica Juliana Chaar, cujo autor do atropelamento foi preso na terça-feira, 15, e a prisão do estudante Amarílio Campos por atropelar e matar o motoboy Jocimar Bedone, de 43 anos, no último sábado, 12.
“Vimos a justiça agir com rapidez nesses dois últimos acidentes, com vidas perdidas, famílias devastadas, mas em poucos dias houve respostas, houve ação e que bom que houve, toda dor merece justiça. Mas e quando a dor é nossa? E quando são três vidas ceifadas de uma só vez? Tudo que a gente recebe é o silêncio. O que dói é ver uma resposta rápida para uns e para a gente, nunca vem. Nossa dor também importa. A vida de cada trabalhador que se foi naquela estrada nunca deve ser esquecida”, diz trecho do vídeo
Um ato público, em busca de respostas, será realizado na segunda-feira, 21, a partir das 8h, em frente a Delegacia de Policia Civil da 1ª regional, localizada no bairro Sobral.
