Rio Branco, 20 de julho de 2025.

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Vídeo mostra momento em que pai e filha são atropelados por carro usado por faccionados para executar rival na Cidade do Povo; Motorista foi encontrado sequestrado no bagageiro

Vídeo mostra momento em que pai e filha são atropelados

Na noite desta sexta-feira, 18, no bairro Belo Jardim I, no Ramal da Judia, Giliarde da Silva Martins, de 43 anos, juntamente com sua filha de nove anos, sofreu múltiplas fraturas, após um veículo colidir violentamente contra sua motocicleta.

Um vídeo, veja acima, mostro o momento em que um veículo modelo Classic, na cor branca, invade a contramão e acerta o motociclista, que levava sua filha para a aula de taekwondo.

Vítimas foram atendidas pelo SAMU e levadas ao PS: Foto Ruan Teixeira

A criança de nove anos, estava lúdica e, provavelmente, teve uma fratura em uma das pernas. Já o pai,  Giliarde, teve fraturas expostas no braço e na perna esquerdas. Após serem estabilizados, as vítimas foram levadas para o Pronto Socorro.

Condutor do veículo que atropelou pai e filha estava sendo sequestrado por faccionados e foi encontrado amarrado no bagageiro

A Polícia Militar encontrou o veículo responsável pelo atropelamento de pai e filha algum tempo depois do acidente abandonado no Ramal São José.

O veículo foi encontrado por policiais do 2° Batalhão. Quando os militares chegaram próximo ao veículo ouviram um pedido de socorro vindo de dentro do bagageiro. Ao abrirem o compartimento, encontram o motorista do veículo, que não terá o nome revelado, amarrado e ferido.

Conforme depoimento, três faccionados o sequestraram e o obrigaram a dirigir em alta velocidade, momento em que ocorreu o acidente.  A intenção era usar o veículo para ir até a Cidade do Povo matar um rival. Após o acidente, os bandidos fugiram pela mata, mas deixaram o motorista trancado no porta-malas do carro.

Ferido no rosto e na cabeça,  o motorista sequestrado afirmou que levou várias coronhadas dos bandidos e, em todo o tempo, esteve sob a mira de um revólver.

O motorista foi levado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para ser ouvido pelo delegado plantonista.

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