Rio Branco, 6 de junho de 2025.

Sem Fronteira

Com participação do Governo, AMAC discute avanços para fim dos lixões no Acre

Com o objetivo de debater a situação dos lixões no interior do estado, o prefeito de Rio Branco e presidente da Associação de Municípios do Acre (Amac), Tião Bocalom (PL), se reuniu na manhã desta segunda-feira, 2, na sede da instituição, com representantes do governo, prefeitos do Acre e o técnico do Ministério do Desenvolvimento Regional, Paulo Toledo.

Lixões
Apenas Rio Branco tem aterro sanitário no Estado: Foto Ascom PMRB

A capital, Rio Branco, é a única que possui aterro sanitário, conforme as orientações da lei. Já os demais 21 municípios enfrentam problemas em relação ao fim de seus resíduos sólidos. A reunião buscou viabilizar meios para sanar as dificuldades da população acreana.

Segundo o presidente da Amac, Tião Bocalom, a união entre as lideranças irá permitir a resolução do problema de adequação correta de lixo nos municípios do interior, assim como as questões que envolvem saneamento básico. “O projeto sempre esteve ativo, mas agora conta com o apoio do governo do Estado, o que permite que a gente avance e resolva também a questão da água e esgoto”, afirma.

A contrapartida do estado foi representada pelo secretário de Planejamento e Coordenação, Ricardo Brandão.  Também esteve presente na reunião o técnico Emerson Leão, em nome do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos.

O acordo firmado entre as lideranças permite o estudo e avaliação do caso. “Com a participação do estado, nós conseguiremos ver o resultado dessa tratativa em um ano e meio, dois anos, que com o estudo pronto, eles nos digam quais caminhos devem ser tomados”, reitera.

De acordo com o técnico do Ministério, Paulo Toledo, a previsão é que seja estabelecida uma parceria público-privada para destinar os resíduos. “Além da situação dos lixões, nós queremos incorporar as questões de água, esgoto e talvez até drenagem. Com isso, nós fecharíamos o ciclo das quatro políticas públicas principais com maior carência no Brasil, que é a área do saneamento”, disse.

“Estudando e entendendo o bloco como um todo, podemos resolver o problema de uma vez por todas nos municípios. Ou seja, encerrar os lixões e oferecer tratamento ambiental adequado para os resíduos sólidos produzidos”, complementa o técnico Paulo Toledo.

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